Observatório mostra a história da emancipação financeira de ex-beneficiárias do RS Mais Igual
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Tarso emocionou-se com o trabalho que acompanhou a evolução dos beneficiários
O reconhecimento pelo trabalho que mudou a vida de milhares de famílias em situação de extrema pobreza no Estado transformou a segunda-feira (17) em um dia especial para o Governo do Rio Grande do Sul. Com o Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini lotado, o coordenador do programa e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, apresentou dados sobre a história da emancipação financeira de cerca de 4 mil famílias beneficiárias do RS Mais Igual.
O lançamento do 1º Relatório do Observatório de Políticas Sociais do Governo do Estado contou com a presença do governador Tarso Genro, beneficiários, secretarias que compõem o comitê gestor do programa, deputados, prefeitos e agentes públicos municipais.
Emocionado, o governador Tarso Genro limitou-se a poucas palavras. "Estou preparado para debates muito duros, mas não estou preparado para um momento como esse. Pessoas como vocês é que fazem valer à pena um governo como o nosso", disse, com a voz embargada.
"Quando criticam, esquecem que o conjunto da sociedade é beneficiada com esse programa. Com esses recursos, as famílias gastam no comércio local, formando uma rede que faz a economia dos municípios crescer", ressaltou Pestana.
Devolução Em ato simbólico, três ex-beneficiárias devolveram o cartão que, segundo elas, transformou suas vidas. "Eu quero fazer mais cursos porque agora me sinto valorizada. E digo para todas que façam cursos para vencer na vida, porque eu venci", destacou a auxiliar de cozinha Raquel dos Santos, de Ijuí, qualificada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Para Aline Araújo, bolsista do Prouni no curso de Nutrição, o Bolsa Família foi muito importante durante os primeiros anos de vida de sua filha. "O meu sonho mesmo era devolver o cartão. Porque eu não queria depender o resto da vida do Governo".
Observatório
Resultado de ação do Executivo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o trabalho acompanhou a evolução dos beneficiários a partir da inclusão no programa até a sua saída, com a entrega do cartão. A pesquisa científica (Qualitativo-Q) foi coordenada pelo Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (Cegov/UFRGS).
Até março deste ano, mais de 70 mil famílias foram inscritas no RS Mais Igual, o que significa 267 mil pessoas beneficiadas. Cada real investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia e um efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias.
O governo pretende chegar a 98 mil famílias beneficiadas até dezembro, o que significa retirar da pobreza extrema cerca 360 mil gaúchas e gaúchos. Os números ultrapassam a estimativa inicial de 306 mil pessoas, segundo dados do IBGE/2010.
Pronatec
O 1º Relatório do Observatório de Políticas Sociais do Governo do Estado destacou a conquista das famílias através do aumento de sua renda por meio do emprego formal, cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), fomento produtivo na agricultura e microcrédito, entre outros fatores que contribuíram para o alcance da independência financeira.
RS Mais Igual O RS Mais Igual é um programa transversal de erradicação da pobreza extrema do governo gaúcho. Alinhado ao plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, é dividido em três eixos de atuação: transferência de renda, acesso aos serviços públicos e geração de oportunidades/inclusão produtiva.
O programa nacional Brasil Carinhoso e a ampliação do Bolsa Família garantiram que nenhuma família brasileira, desde que identificada e incluída no Cadastro Único, receba menos de R$ 70 mensais. Com o RS Mais Igual, o Governo do Rio Grande do Sul permitiu aos beneficiários do Bolsa Família - que tenham pelo menos uma criança com idade de zero a seis anos - uma renda mensal de R$ 100 por pessoa.
Texto: Josiane Picada
Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305
O lançamento do 1º Relatório do Observatório de Políticas Sociais do Governo do Estado contou com a presença do governador Tarso Genro, beneficiários, secretarias que compõem o comitê gestor do programa, deputados, prefeitos e agentes públicos municipais.
Emocionado, o governador Tarso Genro limitou-se a poucas palavras. "Estou preparado para debates muito duros, mas não estou preparado para um momento como esse. Pessoas como vocês é que fazem valer à pena um governo como o nosso", disse, com a voz embargada.
"Quando criticam, esquecem que o conjunto da sociedade é beneficiada com esse programa. Com esses recursos, as famílias gastam no comércio local, formando uma rede que faz a economia dos municípios crescer", ressaltou Pestana.
Devolução Em ato simbólico, três ex-beneficiárias devolveram o cartão que, segundo elas, transformou suas vidas. "Eu quero fazer mais cursos porque agora me sinto valorizada. E digo para todas que façam cursos para vencer na vida, porque eu venci", destacou a auxiliar de cozinha Raquel dos Santos, de Ijuí, qualificada pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
Para Aline Araújo, bolsista do Prouni no curso de Nutrição, o Bolsa Família foi muito importante durante os primeiros anos de vida de sua filha. "O meu sonho mesmo era devolver o cartão. Porque eu não queria depender o resto da vida do Governo".
Observatório
Resultado de ação do Executivo com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o trabalho acompanhou a evolução dos beneficiários a partir da inclusão no programa até a sua saída, com a entrega do cartão. A pesquisa científica (Qualitativo-Q) foi coordenada pelo Centro de Estudos Internacionais sobre Governo (Cegov/UFRGS).
Até março deste ano, mais de 70 mil famílias foram inscritas no RS Mais Igual, o que significa 267 mil pessoas beneficiadas. Cada real investido no programa gera um retorno de R$ 1,78 para a economia e um efeito multiplicador de R$ 2,40 sobre o consumo final das famílias.
O governo pretende chegar a 98 mil famílias beneficiadas até dezembro, o que significa retirar da pobreza extrema cerca 360 mil gaúchas e gaúchos. Os números ultrapassam a estimativa inicial de 306 mil pessoas, segundo dados do IBGE/2010.
Pronatec
O 1º Relatório do Observatório de Políticas Sociais do Governo do Estado destacou a conquista das famílias através do aumento de sua renda por meio do emprego formal, cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), fomento produtivo na agricultura e microcrédito, entre outros fatores que contribuíram para o alcance da independência financeira.
RS Mais Igual O RS Mais Igual é um programa transversal de erradicação da pobreza extrema do governo gaúcho. Alinhado ao plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal, é dividido em três eixos de atuação: transferência de renda, acesso aos serviços públicos e geração de oportunidades/inclusão produtiva.
O programa nacional Brasil Carinhoso e a ampliação do Bolsa Família garantiram que nenhuma família brasileira, desde que identificada e incluída no Cadastro Único, receba menos de R$ 70 mensais. Com o RS Mais Igual, o Governo do Rio Grande do Sul permitiu aos beneficiários do Bolsa Família - que tenham pelo menos uma criança com idade de zero a seis anos - uma renda mensal de R$ 100 por pessoa.
Texto: Josiane Picada
Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305
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