terça-feira, 26 de novembro de 2013

Una-se pelo fim da violência contra a mulher




Precisamos nos unir. A violência contra as mulheres não pode ser tolerada, de nenhuma forma, em nenhum contexto, em nenhuma circunstância, por nenhum líder político nem por nenhum governo.
SECRETÁRIO-GERAL BAN KI-MOON

A campanha do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres, tem por objetivo prevenir e eliminar a violência contra as mulheres e meninas em todas as partes do mundo.
A campanha reúne diversas agências e escritórios da ONU para impulsionar ações em todo o Sistema ONU, a fim de prevenir e punir a violência contra as mulheres.
Através da campanha, a ONU está unindo forças com indivíduos, sociedade civil e governos pelo fim da violência contra as mulheres em todas as suas formas.

Leia sobre esta campanha em : http://www.onu.org.br/unase/

domingo, 24 de novembro de 2013

Mulheres assassinadas

              Tem sempre o dia em que a casa cai. Elas perderam a esperança porque o perdão também cansa de perdoar. Uma sucessão de abusos, de surras causadas pelo ciúme delirante, finalmente encontrou um basta. Seus maridos e namorados ficam enfurecidos, não compreendem a rejeição. Quanto atrevimento! O que foi que mudou? Na lógica deles, vontade própria não existe nas mulheres, portanto a ruptura deve ser por causa de outro. Abstinentes da relação que lhes sustentava a virilidade, decidem lavar a honra ferida: elas não pertencerão a mais ninguém.
Léia, oito tiros; Eliene, marteladas; Caroline, degolada; Karla, 10 tiros; Bruna, grávida de 15 anos, facadas; Joyce, negou-se a ter relações sexuais com o marido bêbado, 16 facadas; Rosilene, 12 facadas; Elisângela, espancada até a morte; Tânia, esfaqueada, asfixiada e colocada na geladeira; Maria da Guia, pauladas; só para citar alguns dos muitos casos de outubro, recolhidos a esmo, espalhados por todo o Brasil. Em todos eles os matadores eram ex-companheiros.
               O fim de um amor sempre causa desespero, sentimento de dissolução, perde-se parte de si. Há também a vergonha pública, pois amor e reputação têm seu destino enlaçados. Portanto, homens e mulheres deveriam equivaler-se nas manifestações de despeito, a dor é democrática. Não é o caso: elas se deprimem, podem praticar maldades, maledicência, partilhas litigiosas; já para muitos deles é uma questão de honra, de vida e morte.
Simone de Beauvoir lembrava que o prestígio social da guerra, território masculino, sempre foi maior que o do ato de dar a vida, atributo feminino. Assim, frente à impotência maior de ver-se privado daquela que se julgava possuir, decidir pela sua morte acaba sendo o exercício de um prática milenar.
         Nos anos 80, usávamos a frase: “Quem ama não mata”, lembrando que não é aceitável qualquer condescendência com os crimes passionais. Melhoramos um pouco na punição dos assassinos de mulheres, que já gozaram de maior prestígio, acredite. Porém, um dos graves obstáculos na prevenção dos assassinatos de mulheres é a resistência delas, assim como das pessoas ao seu redor, em levar a sério as ameaças que sofrem. Elas acreditam que faz parte do amor e conseguirão reverter a situação. Protegem o agressor como se fosse um filho travesso, são incrédulas frente à letalidade do seu homem. A mulher não tem intimidade com a morte enquanto argumento final, atribuem a eles a capacidade que elas têm de duelar com palavras.
          Nossas leis são melhores na teoria do que a prática. O amor, em sua face possessiva e descontrolada, continua sendo um serial killer de mulheres. Isso é assim porque no fundo ainda se espera que a mulher se apegue à relação acima de tudo, que ela exerça seu poder através da entrega. São restos, ainda ativos, de um tempo em extinção. O segredo para a erradicação da violência está num trabalho com as potenciais vítimas: é preciso que elas acreditem que serão apoiadas, que maus-tratos são inadmissíveis, que correm riscos e não devem morrer. Nunca mais.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Governador sanciona projetos de lei para reforçar combate à violência contra as mulheres


Fonte: Jornal O Sul - 19/11/2013

Poema sobre as mulheres

LIBERTA TUA VOZ


MULHERES SÃO VERSOS EM CANTO OU PROSA
PERFUME DA ROSA EXALANDO CARINHO
NEM FORTES NEM FRÁGEIS SÓ QUEREM RESPEITO
SE FERIR SEUS DIREITOS A LEI É O ESPINHO

TEM TANTAS MULHERES SOFRENDO CALADAS
TÃO SUBJUGADAS O  SILÊNCIO É FATAL
A LEI TE PROTEGE ,FORTE GARANTIA
VIOLÊNCIA EM FAMÍLIA NÃO É MAIS BANAL

NÃO É UTOPIA É SONHO FECUNDO
EXTIRPAR DO MUNDO TODA CRUELDADE
ACORDA MULHER A LEI ESTÁ AO TEU LADO
O QUE ERA SONHADO HOJE É REALIDADE.

SE SOCORRE  A DEUS E DEPOIS À BRIGADA
QUE ESTÃO NESTA LUTA  QUE ÁRDUA E FERRENHA
PRECISANDO  DE UMA POLÍCIA  ESPECIALIZADA
CHAME A PATRULHA   “MARIA DA PENHA”.


Ten. Dilmar
1º Ten da Brigada Militar do CRPO/VT de Lajeado

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Nilda Gondim sugere ao ministro da Justiça a implantação da Patrulha Maria da Penha

A implantação, em nível nacional, da Patrulha Maria da Penha (criada pela Polícia Militar do Rio Grande do Sul para coibir os atos de violência contra as mulheres) foi defendida junto ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela deputada federal Nilda Gondim (PMDB-PB), presidente da Subcomissão Especial para discutir a Violência contra a Mulher, vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados.
A sugestão de Nilda Gondim foi apresentada durante audiência com o ministro José Eduardo Cardozo realizada na quarta-feira (06). A reunião contou com a presença dos presidentes da Câmara dos Deputados, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e de integrantes da Bancada Feminina das duas Casas Legislativas.
Nilda Gondim ressaltou que o programa criado pela Polícia Militar do Rio Grande do Sul tem evitado que mulheres vítimas de violência sejam agredidas novamente pelos ex-companheiros. "Em um ano, a chamada Patrulha Maria da Penha conseguiu garantir a segurança dessas mulheres em 100% dos casos", informou a deputada paraibana. Ela disse que as patrulhas gaúchas percorrem os bairros com maior índice de violência doméstica de Porto Alegre e vão às casas das mulheres que conseguiram na Justiça uma ordem para que os maridos não se aproximem. Os policiais não têm hora marcada para as visitas, pois a ideia é fazer com que o agressor tenha medo de ser surpreendido, o que funciona na maioria dos casos. "Mesmo assim, desde que a patrulha foi criada, 40 homens já tentaram descumprir as medidas protetivas, mas todos foram presos em flagrante", comentou Nilda Gondim.
Para ela, a Patrulha Maria da Penha se constitui numa iniciativa excelente que visa cumprir as medidas protetivas e proteger as mulheres que denunciam seus companheiros e que vem funcionando perfeitamente no Rio Grande do Sul, podendo perfeitamente ser implantada em todo o País. A implantação de iniciativas como a Patrulha Maria da Penha é uma ação que depende exclusivamente dos governos estaduais, por meio de suas Secretarias de Segurança Pública, mas fiz essa sugestão ao ministro da Justiça com o objetivo de fazer com que o governo federal estimule os governantes estaduais a adotarem este importante instrumento de defesa da mulher, ressaltou a deputada peemedebista.

Fonte: http://www.pbagora.com.br

terça-feira, 12 de novembro de 2013

DEAM DE BENTO GONÇALVES APRESENTA RESULTADOS DO PROJETO DE REABILITAÇÃO DE AGRESSORES DE MULHERES.

Policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher e do Núcleo de Policiamento Comunitário da Polícia Civil de Bento Gonçalves, coordenados pela Delegada Isabel Pires Trevisan, apresentaram nesta terça-feira (12/11), o resultado do projeto de Reabilitação de Agressores de Mulheres.
Durante este ano, participaram do projeto mais de 100 homens autores de crimes relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher.
               Conforme a Delegada Isabel, o projeto teve até o momento 100% de êxito, já que não houve nenhum caso de reincidência. Segundo ela, a experiência demonstra que o acompanhamento e a conscientização dos agressores no sentido da desnaturalização da violência de gênero é fundamental para a diminuição da violência contra as mulheres.


Cursos de capacitação pelo Rio Grande do Sul


Anita Keling no JA, em Santa Maria, fazendo a divulgação.





Delegada Claudia e patrulheiros/as de passo fundo iniciando os trabalhos!!!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Maria Berenice Dias, a primeira mulher a se tornar juíza e desembargadora no Rio Grande do Sul.


                 As dificuldades de afirmação em meio a um ambiente 100% masculino, tradicionalmente refratário às mulheres, tornaram Berenice uma desbravadora de costumes. Sua trajetória começou com a defesa dos direitos femininos e derivou para a causa dos homossexuais. 

                 A marca de defensora dos homossexuais colou em Berenice quando, em 2001, o Tribunal de Justiça gaúcho foi o primeiro do Brasil a reconhecer a união estável entre dois homens, num processo de divisão de bens. Era o coroamento do seu trabalho, mas ainda estava longe de ser o fim.

 Perguntaram-lhe o motivo para abraçar essa causa? As pessoas estranham, só se envolvem nas suas causas. O que é do outro não diz respeito. Precisam se colocar no lugar do outro. O Rio Grande do Sul foi pioneiro ao reconhecer direitos homossexuais.


 Leia a entrevista na íntegra em:

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/pagina/maria-berenice-dias.html

Visite nosso blog: mulhereseasegurancapublica.blogspot.br