quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Programação 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres

28 de novembro - 14 horas - Aula final do Curso de Capacitação sobre a Lei Maria da Penha - Fundatec, Themis, Cladem. Local: Ajuris.

29 de novembro - Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino 9h às 12h Conferências (Salão de Festas UFRGS e Ministério Público) - das 9h ás 16h atividades autogestionadas; 14h às 16h - "A lutas de resistência das Mulheres palestinas" (Salão de Festas da UFRGS); 17h - Marcha de abertura do Fórum da Palestina Livre - Ala das Mulheres; 20h - Show de abertura do FSMPL. Mais informações: facebook.com/FSMPALESTINA

30 de novembro e 1° de dezembro - Fórum Palestina Livre - 9h às 12h Conferências Salão de Festas UFRGS e Ministério Público - das 9h às 16h atividades autogestionadas; 10h às 12h  - "Estado Laico e a Democracia no Brasil, CCMQ, sala C2; 16h30 às 18:30 - Assembleia dos Movimentos Sociais - Salão de Festas da UFRGS - Fórum Gaúcho pelas Liberdades Laicas.

1º de dezembro - Dia Mundial de Luta Contra a AIDS - Divulgação dos resultados do Monitoramento da Inclusão da Violência contra Mulheres na Resposta à AIDS no Brasil, Campanha Mulheres Não Esperam Mais.

5 de dezembro - Seminário Violências de Gênero - Coisas que a gente não gostaria de saber. Lançamento da segunda edição do livro. Promoção: Fórum Municipal da Mulher de POA, regional da Rede Feminista de Saúde e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Violência , Ética e Direitos Humanos da PUCRS. Local: Prédio 15 da PUCRS, das 13h às 18h. Entrada franca, com certificado.

6 de dezembro - Encontro dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres - Frente Parlamentar dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres - Parceria Campanha Ponto Final. Local: Assembleia Legislativa.

7 de dezembro - Encontro Mulheres Negras enfrentando a violência  e II Seminário Temático "Justiça com as próprias mãos", 14h na sala 501 da FACED/UFRGS. Promoção: Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras, Faced/UFRGS, CNPQ. Parceria: Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, Aicas; 16h - Filme e debate na Casa Lilás. Promoção: Ilê Mulher.

10 de dezembro - Dia dos Direitos Humanos
12h-13h: 24 horas de Ação Feminista de Solidariedade - Centro de Porto Alegre;
17h: Entrega do Prêmio de Boas Práticas pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Promoção: Campanha Ponto Final na Violência Contra Mulheres e Meninas.
18h: Apresentação teatral da Escola Lilás de Direitos Humanos (Coletivo Feminino Plural) sobre a temática da violência de gênero. Local: CCMQ.

Mais informações: forumulherpoa.blogspot.com.br/

Caxias do Sul recebe o 2º Encontro Mulheres e a Segurança Pública


O Fórum de Pró-equidade de Gênero e Raça/Etnia realizou, nessa segunda-feira (26), em Caxias do Sul, o 2º Encontro Mulheres e a Segurança Pública - Um tema para reflexão - com as servidoras da Brigada Militar, Instituto-Geral de Perícias, Polícia Civil e Susepe. Esses encontros têm o objetivo de sensibilizar sobre o empoderamento das mulheres na Segurança Pública, levantando discussões sobre a questão de gênero, adequação dos equipamentos usados, nomenclatura dos cargos e demais adaptações. 
Na abertura do evento, a chefe de gabinete da Secretaria da Segurança Pública, Raquel Arruda Gomes, destacou a importância da realização deste encontro para debater as questões de gênero com as servidoras da Segurança Pública. “A equidade de gênero é muito difícil de tratar, principalmente na Segurança Pública. O caminho é árduo e exige a participação de todas nós para esses avanços”. Para ela, “a ocupação de cargos de chefia por mulheres é fundamental”. 
Também participaram dos debates a representante da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Anita Kieling, a Corregedora-geral do IGP, Andréa Machado, e a delegada regional da Polícia Civil, Elisângela Reghelin. Na ocasião, a feminista Jussara Prá palestrou sobre representações sociais de gênero e raça e tratou do empoderamento. Após, as participantes reuniram-se em grupos para debater e expor as dificuldades de gênero encontradas em suas instituições, para que essas questões sejam levadas à SSP e reformuladas. 
O Fórum de Pró-equidade de Gênero e Raça/Etnia é um programa do Governo Federal, as Secretarias de Segurança Pública e de Políticas para as Mulheres o instalaram no Estado com o objetivo de incentivar a transformação cultural e, consequentemente, a construção de uma sociedade sem distinção entre homens e mulheres. 
Fonte: Site SSP/RS migre.me/c7gkx

SPM e Patrulha Maria da Penha presentes na Redenção para dizer não à violência contra as mulheres


Tirar a violência contra mulher de dentro das quatro paredes e fazer com que toda a sociedade esteja engajada na luta pelos direitos das mulheres e em prol da segurança. É com esse objetivo que desde a manhã deste domingo a Secretaria de Políticas para as Mulheres do RS (SPM/RS) transferiu suas ações para o Parque Farroupilha – Redenção, onde se uniu a entidades como o Fórum Municipal, o Fórum Estadual, a Rede Feminista, a Marcha Mundial de Mulheres e a Campanha Ponto Final para mobilizar mulheres e homens no compromisso da erradicação de qualquer tipo de violência contra as mulheres.
Para a titular da SPM, Márcia Santana, este é o momento para o enfrentamento público deste problema que faz parte das estatísticas do estado. “Queremos que todas as forças públicas e civis se mobilizem para mostrar que há uma grande Rede de Atendimento e proteção a essas vítimas, para que elas se sintam encorajadas a denunciar seus agressores”, enfatiza. A secretaria ainda mantém o Escuta Lilás, que através do telefone 0800 541 0803, do Centro Estadual de Referência da Mulher do RS “Vânia Araújo Machado” (CRM/RS), auxilia as mulheres vítimas de agressão, com orientações de assistentes sociais, de psicólogas e de advogadas sobre seus direitos e na divulgação dos serviços disponíveis para o atendimento de suas demandas.
Sobre a Rede de Atendimento integrada, onde cada mulher que solicita a medida protetiva recebe o acolhimento seguro e atenção, a delegada Nadine Farias Anflor destaca o projeto "Patrulha Maria da Penha", criado em outubro deste ano numa parceria da SPM e Secretaria de Segurança Pública, através da Brigada Militar, da Polícia Civil e do Instituto Geral de Perícias (IGP) como grandes agentes no atendimento à mulher vítima de violência doméstica. “Um grande papel nessa luta começou a ser desenvolvido em outubro deste ano, com a criação da Patrulha Maria da Penha, responsável pelo atendimento das mulheres que além de formalizar a denúncia também solicitam a medida protetiva”, explica.
A delegada ainda complementa afirmando que com apenas um mês de atividade já se pode fazer uma avaliação positiva da Patrulha. “Temos um levantamento que mostra o aumento de 399 para 539 pedidos de proteção entre o mês que antecedeu a criação da Patrulha e os 30 dias que sucederam sua criação. O que nos mostra que as mulheres se sentem seguras em registrar a agressão, sabendo que terão todo amparo, até mesmo psicológico, no período após a denúncia”, avalia.
Mudança de realidade
A cada mês centenas de mulheres recorrem às autoridades de segurança para denunciar companheiros ou ex-companheiros dos quais sofrem agressões físicas, psicológica e moral. Conforme a delegada Nadine Farias Anflor, somente em 2012 já foram registradas 81 mortes de mulheres no Rio Grande do Sul, por isso aponta a importância de mobilizar não só a família dessas vítimas, mas também toda a sociedade para que esse número não se repita no futuro. “As pessoas devem entender que é preciso denunciar. Família e vizinhos, na maioria dos casos, identificam as vítimas antes mesmo da polícia e podem sim denunciar o agressor”, declara.
De acordo com a coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, tenente-coronel Nadia Gerhard, o atendimento oferecido de forma segura à mulher após a efetivação da denúncia e pedido de proteção garante que mais vítimas sejam encorajadas a também dizer basta à violência. “Somente nestes primeiros 30 dias de ação, já contabilizamos 161 mulheres que estão sendo atendidas pela Patrulha, dois agressores homens presos e outros dois com pedido de prisão encaminhado ao judiciário, aguardando apenas o pronunciamento oficial, pois já estão com prisão preventiva solicitada”, revela. Inicialmente, o foco da Patrulha está direcionado aos quatro territórios de paz, Lomba do Pinheiro, Rubem Berta, Restinga e Morro Santa Tereza. “Mas o objetivo é que possamos ampliar ainda mais esta área e a divulgação de informação é um dos principais meios para que isso possa acontecer até o dia em que as agressões diminuam consideravelmente e que possamos dizer que nenhuma mulher que solicitou medida protetiva foi morta”, finaliza
Presente no evento, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, destacou que a participação social das mulheres é essencial para a transformação cultural do país. Disse ainda que o enfrentamento à violência hoje se faz de forma inovadora e eficaz através da Patrulha Maria da Penha, um marco positivo para o Rio Grande do Sul e que serve de exemplo para todo o Brasil. “Registramos aqui a necessidade de devolver a dignidade a essas mulheres e que não podemos, nem devemos, deixar que continuem sofrendo essa violência caladas. Antes de ser um ato do governo, esses 16 dias de luta que temos pela frente é sim uma ação popular e social de todas as mulheres que precisam se unir para mudar a realidade e dizer um basta à violência”, destaca.
Público atendeu ao chamado
Este domingo, 25 de novembro, foi marcado pela abertura oficial da Campanha Global 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. Para marcar a data, a Secretaria de Políticas para as Mulheres do RS (SPM/RS) mobilizou a comunidade através da distribuição de material informativo sobre a rede de atendimento à mulher. Durante todo o dia foram repassadas informações sobre como as vítimas de violência doméstica ou amigos/as que conhecem casos de agressão devem proceder para denunciar os agressores.
A cada informação recebida ou atividades realizada na capital, diversas pessoas que participaram da ação relataram suas experiências, mostrando interesse em receber o atendimento seguro oferecido pela rede de proteção. Em sua maioria, mulheres que mesmo após a separação do companheiro e denúncias de maus-tratos continuavam recebendo ameaças.
A ação continua até dia 10 de dezembro, data que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Neste período várias ações, com o apoio da SPM continuarão a ser desenvolvidas tendo como principal objetivo prestar esclarecimentos às mulheres e engajar a todos/as na luta contra a violência.
Fonte: Site SPM/RS - migre.me/c783V

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Passa de 80 o número de atendimentos da Sala Lilás a mulheres vítimas de violência


O espaço criado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) junto ao setor de atendimento psicossocial do Departamento Médico-Legal (DML), a chamada Sala Lilás, alcançou a marca de 83 atendimentos a mulheres vítimas de violência doméstica em 54 dias de atividades. 

Inaugurada no dia 26 de setembro último, a Sala Lilás contabilizou, até 31 de outubro, 46 vítimas de agressão no ambiente familiar. Já neste mês de novembro, mais 37 casos foram registrados, segundo a coordenadora do setor, psicóloga Claudia Maciel. 

A Sala Lilás é uma iniciativa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio do IGP, e faz parte da Rede de Atendimento para o Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar, do Governo do Estado. O espaço oferece um ambiente diferenciado, privativo e acolhedor, enquanto a vítima aguarda pelo atendimento de peritos, psicólogos e assistentes sociais, entre outros profissionais.
Foi também desenvolvida a padronização de um kit de coleta para as vítimas de agressão sexual, pelo Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) e o DML, e criada a sala de retrato falado, privativa e destinada à produção da imagem digital do agressor, a partir das características físicas informadas pela vítima. 

Além do acolhimento e perícia física, o DML também realiza a perícia psíquica para avaliar os sinais e sintomas de sofrimento psíquico decorrentes do trauma e oferece o serviço psicossocial. A finalidade desse atendimento é reduzir a ansiedade e providenciar o encaminhamento psicológico ou psiquiátrico, conforme o quadro, utilizando os recursos da comunidade. O Setor Psicossocial funciona vinculado ao Setor Clínico (onde ocorrem os exames de corpo de delito), e o atendimento é realizado pela equipe técnica e por estagiários supervisionados. 
Fonte: Site SSP/RS migre.me/bZDcG

Comemorações da Semana da Consciência Negra começam na Segurança Pública


A Secretaria da Segurança Pública (SSP), através do Grupo de Trabalho (GT) Igualdade Civilizatória na Segurança Pública, começou, nesta segunda-feira (19), as atividades da Semana da Consciência Negra com a apresentação dos grupos de dança afros Luanda e o da Federação Afro Umbanista e Espiritualista do Rio Grande do Sul. A cerimônia de abertura contou com a presença do titular da SSP, Airton Michels, que destacou a importância desse tema ser aprofundado junto com as questões ordinárias para aprimoramento da Segurança Pública. "A Segurança Pública perpassa por isso", conclui Michels.

O resgate da cultura afro e religiosidade na segurança pública serão os temas dos eventos que ocorrerão durante esta semana na SSP, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

O diretor-geral do Instituto Geral de Perícias (IGP), José Cláudio Teixeira Garcia, foi homenageado por sua participação e empenho em defesa da igualdade racial no Estado, nos últimos dez anos. "Já avançamos muito em questões raciais e, temos muito que avançar ainda", afirma Garcia.
Segundo a presidente do Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado, Jeanice Ramos, "junto com a SSP podemos chegar a um denominador comum, em relação à violência contra os afro-descendentes." 

Grupo
 
O Grupo de Trabalho Igualdade Civilizatória na Segurança Pública foi criado com a finalidade de resgatar a importância da cultura afro-brasileira para a construção e defesa da igualdade racial e religiosidade na Segurança Pública. Também é preocupação do GT a discriminação socioeconômica, que redunda no aprisionamento tradicional de pessoas pobres, oriundas de comunidades periféricas. A vulnerabilidade etária é um dos temas tratados, pois os jovens entre 18 e 29 anos representam 50% da população carcerária do Estado, e até 70% em casas prisionais da região Metropolitana. 

História
 
A data de 20 de novembro, quando é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O objetivo é lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o Brasil em 1594. A data começou a ser celebrada na década de 1960, mas só foi ampliado seus eventos nos últimos anos. 
Fonte: Site SSP/RS migre.me/bZCYv