segunda-feira, 13 de agosto de 2012

SPM participa de ato em repúdio à violência contra a mulher

A secretária de Políticas para as Mulheres do RS (SPM/RS), Márcia Santana, participou do ato Paz e Justiça para Márcia e Matheus, de repúdio à violência contra a mulher, realizado nesta quarta-feira (01), em decorrência do assassinato da enfermeira Márcia Calixto e seu filho. Márcia Santana destacou que a manifestação representa um grito de revolta à qualquer tipo de violência. "Quem ameaça mata, e este ato reflete a nossa indignação contra a violência doméstica, e com qualquer tipo de agressão", diz.
Servidores municipais repudiam violência contra a mulher

Colegas de trabalho, dirigentes de instituições de defesa da mulher, amigos e parentes de Márcia Calixto Carnetti e do filho, Matheus Carnetti, participaram do ato Paz e Justiça para Márcia e Matheus, no início da tarde desta quarta-feira, 1º de agosto, na Praça Montevidéu. Além de homenagear mãe e filho, a ação foi uma manifestação de repúdio à violência contra a mulher. Enfermeira da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Márcia, 39 anos, e Matheus, seis anos, foram encontrados mortos a facadas na residência da família, na Zona Sul de Porto Alegre, na última quinta-feira, 26. O ato foi organizado por colegas da enfermeira na SMS, com apoio da Coordenação Municipal da Mulher.

Ao discursar, a titular da Coordenação da Mulher, Ângela Kravczyk, destacou a dificuldade enfrentada pelas mulheres quando se trata de romper um ciclo de violência doméstica – os dois foram supostamente mortos pelo marido de Márcia, o bioquímico Ênio Luiz Carnetti, 46 anos. Ângela lembrou que, desde o último dia 5 de julho, Porto Alegre dispõe de novo espaço em defesa do gênero feminino. Trata-se do Centro de Referência e Atendimento à Mulher, que funciona na rua Siqueira Campos, 1184, 16º andar, no horário das 8h30 às 12h e das 13h30 às 18h, de segunda a sexta-feira. O Centro atende pelo telefone (51) 3289-5105 e auxilia mulheres vítimas de violência, com equipe composta por psicólogo e assistente social, além de orientação jurídica. A atuação é articulada com outras secretarias e departamentos municipais, órgãos estaduais e federais e entidades da sociedade civil.

O ato, marcado pelos discursos interrompidos por choro e lágrimas, foi encerrado com a manifestação do irmão de Márcia, Rafael Calixto, também servidor público municipal, que clamou por justiça: “Ele (Ênio Carnetti, marido de Márcia) conseguiu atingir toda a família. Queremos que seja punido pelo que fez”. 


Fonte: SPM/RS migre.me/ahxdw

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