segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Patrulha Maria da Penha completa 30 dias e registra aumento de medidas protetivas

Em 30 dias de atividades, a Patrulha Maria da Penha possibilitou que as mulheres que sofrem violência doméstica sintam-se mais protegidas pelo Estado. O número de pedidos de medidas protetivas aumentou de 399 para 539. Essas medidas judiciais proíbem o agressor de aproximar-se da vítima. "A Secretaria da Segurança Pública trabalha intensamente a integração entre as polícias para que tenhamos efetividade nessas ações" afirma o secretário Airton Michels.

As ações voltadas à proteção das mulheres que sofrem violência domésticas no período foram apresentadas nesta quinta-feira (22), em coletiva de imprensa na Secretaria da Segurança Pública (SSP). Titular da SSP, Airton Michels destacou a integração entre as polícias e o aumento das medidas judiciais. "A Patrulha Maria da Penha fez com que as mulheres vítimas de violência acreditassem no trabalho do Estado e aproximou a polícia da população. Isso trouxe resultados positivos".

A secretária de Políticas para as Mulheres, Márcia Santana, destacou que a Patrulha representa a presença do Estado no enfretamento à violência doméstica e familiar. "Trabalhar de forma humanizada e efetiva para proteger essas mulheres vítimas de agressões é fundamental para o Estado". No período, foram produzidos 15 relatórios de casos mais graves de mulheres que estavam em situação de risco. Todos foram encaminhados à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, tenente-coronel Nádia Gerhard, explicou as ações. "Essa iniciativa fez com que nesse período dois agressores fossem presos. Mais dois foram presos preventivamente". Coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher do Estado, a delegada Nadine Anflor ressaltou a atuação das autoridades. "A Polícia Civil sabe quem são as vítimas, os rostos, os nomes. E não só os números de ocorrências, mas o atendimento é de forma individualizada e específica".

IGP
Para atender as vítimas, o Instituto-Geral de Perícias (IGP) disponibiliza a Sala Lilás, instalada no Departamento Médico Legal. O IGP atendeu em 54 dias mais de 80 vítimas de violência doméstica, e realizou um total de 1682 perícias desde setembro. "Queremos uniformizar o atendimento, atender de forma diferenciada e especializada as vítimas para que não se perca a materialidade das provas contra o agressor", afirmou a perita Andréa Machado.

Patrulha
A Patrulha é composta por quatro policiais militares que fazem rondas nos quatro Territórios de Paz de Porto Alegre. As equipes acompanham os casos de violência doméstica e o cumprimento das medidas protetivas. Os grupos são formados por policiais militares do 1ºBPM, 19ºBPM, 20ºBPM, 21ºBPM, e contam com uma viatura com identificação própria. A Patrulha conta com tablets com acesso à internet, pistolas, coletes à prova de bala e armas taser (arma de eletrochoque não-letal).

Fonte: Site SSP/RS migre.me/ccbEE

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